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quinta-feira, 20 de março de 2014

Uma palavra sobre o agora




Falta menos de dois meses para o lançamento do LP6, a banda vem com uma proposta nova para os fãs, o álbum versão deluxe, no caso de "Ghost Stories" o que muda é a capa e por enquanto três músicas a mais que a versão original do álbum, músicas essa que são: "All Your Friends" (Coisa de Viva La Vida), "Ghost Story" (Ahh existe uma música!), "O" (parte 2, essa "o" ta prometendo).



A banda postou em seu Twitter uma foto de uma das locações de um possível clipe, depois um usuário @Dylan_Klumph, postou uma foto que seria também da gravação do clipe, que ele afirma ser de "Oceans".

 

A banda está a todo vapor com certeza, e eu aposto que esse pode ser o álbum mais pop de todos os tempos, e quando falo em pop, não me refiro a musicalidade, e sim a exposição da banda mesmo. Prova disso é a confirmação da participação de Chris Martin como mentor especial do programa The Voice USA, quer mais pop que isso! 


E a história é sempre a mesma... Esperar! Bom o álbum sai dia 16 de Maio, falta pouco.


terça-feira, 11 de março de 2014

O iTunes Festival


A banda veio e nos deu um single, daí anunciou também que iriam se apresentar no iTunes Festival, pronto sucesso anunciado! O show foi o que esperávamos, e mais, foi muito mais. Mostraram ao mundo não só uma música inédita, mas sim duas, além de tocarem também "Magic", sendo como é, e "Midnight" a odiada, e em "Midnight" um instrumento novo, pelo menos ao meu conhecimento, ou alguém já viu o Guy tocando harpa laser em outra ocasião? Aquele instrumento é fantástico! Nosso querido Jon assumiu o controle de uma mesa digital, e lá trouxe aquele psicodélico efeito à voz de Chris, a música estava sendo montada ali a nossa frente, no palco, mesmo sendo uma música com um som nada orgânico, e então vem aquele pensamento, Coldplay é uma puta banda, você se pergunta se existe alguma música que eles não consigam fazer, e melhor reproduzir sozinhos no palco, Jon com sua mesa e Guy com sua harpa, taí dois instrumentos introduzidos à sonografia da banda, falando em instrumentos, logo no início da apresentação estava presente um instrumento conhecido da galera coldplayer, um sino, que estava muito presente na era Viva La Vida, sino esse que eu creio ter sido usado em "Always In My Head", olha essa música, essa música é linda! Sem mais, quem ouviu ouviu, quem não viu ouvirá! Na apresentação "Clocks", "Viva La Vida" e "Fix You", foram destacados como as grandes músicas de sucesso da banda até hoje, porque além das músicas "Charlie Brown", "Paradise" e "Every Teardrop Is a Waterfall", que também foram tocadas, não havia mais nenhuma música representado os primeiros álbuns (Aliás, Parachutes ficou de fora, tchau tchau "Yellow").



Teve mais instrumento, o piano, ahh o piano, estava preto, todo in black, Bem como a nova era que surge, e bem como as roupas dos quatro estavam também, era basicamente preto e branco, a não ser por meras tiras com cor no tênis de Chris. "Atlas" também foi exibida para o público do palco e do mundo que acompanhavam por SXSW no iTunes, muito bela também a apresentação de "Atlas". Enquanto tocavam ETIAW uma onda (realmente uma onda) de papel ou tecido (sei lá) em tiras bem grandinhas caíram sobre o palco e ornamentos alados, um monte de tira pendurada por todo lado, Guy riu timidamente (do jeito dele) e Chris se embaraçou todo (com uma coisa que com certeza foi ideia dele). Além de "Always In My Head" (repito, linda!), a banda tocou também outra canção inédita, essa meio difícil de decifrar, até agora aparenta ser "Another’s Arms", também linda! Teve também o Chris respondendo alguém com um "Eu te amo também", alguém da platéia.
O show  foi incrível, começou com 20 minutos de atraso, nada de mais. Nada nem perto da ansiedade que se está agora, a espera do álbum traz uma ansiedade muito maior que uma espera para uma apresentação, e  me digam, tendo sido a apresentação tão fabuloso, o que será do álbum, não podemos esperar menos.

Uma breve notícia...

Horas antes do tão esperado show no iTunes Festival, a banda posta um foto com a legenda: "Finishing ghost stories in Austin, Texas PH" (algo como: Finalizando "Ghost Stories" em Austin, Texas PH). Pronto, o álbum está pronto, agora é só esperar!


E é o hoje a apresentação da banda no iTunes Festival, pode ser que tenha música nova, pode ser que não! Bom, vai ser ótimo, isso com certeza! Baixe o iTunes para PC ou Mac neste link, e assista a apresentação.

Coldplay foi eleita a banda da semana no  #TVZNewsBANDAS. Veja o ranking:


1° Coldplay
2° Arctic Monkeys
3° Paramore
4° Maroon 5
5° McBusted
6° Imagine Dragons
7° Red Hot Chili Peppers
8° One Direction
9° NX Zero
10° OneRepublic




quinta-feira, 6 de março de 2014

O melhor de Mylo Xyloto

Não irei falar de "Us Against the World", "Major Minus", muito menos de "Paradise" (não mesmo) ou de quão lindo é o clipe de "Princess of China" (com certeza não), o que não se discute a respeito da era Mylo Xyloto são seus lives que são simplesmente colossais. Eles são sem dúvidas, visualmente e conceitualmente os melhores da banda, todo o papel picado, os fogos de artifício, as luzes, os telões circulares, as xylobands, toda a luz e efeito, os shows da era são incríveis! Toda a arte envolvida em Mylo Xyloto foi muito bem elaborada, contou com o talento do artista britãnico Paris, que fez grande parte das obras necessárias, contou com muita tecnologia para as xylobands, as pulseiras controladas por uma espécia ondas de rádio, até a banda ajudou no processo de criação de arte. Além do piano muito bem colorido e personalizado, o talento dos quatro carinhas lá, fizeram os shows serem memoráveis.



O que está muito presente na era Mylo Xyloto é a cor, isso sem dúvida, mas essa cor parece ter feito uma comunicação entre tudo que ocorreu na era, os clipes, as roupas, os shows, tudo foi interligado pela cor, e isso de certa forma padronizou tudo, padronizou de forma desorganizada, a era toda está entre uma bagunça de cores, cores que foram muito bem exploradas em Live 2012, eles fizeram um DVD na hora certa, guardaram pra gente toda a beleza das turnês naquele lindo trabalho, Live 2012 devia ganhar um prêmio no Festival de Cannes! Exageros a parte, é um baita trabalho que fez jus à Live 2013. No Brasil eu tenho notado alguma influência da banda sobre alguns artistas populares, os sertanejos especificamente, não os sertanejos sertanejos, e sim esses tais sertanejos universitários, nada contra mesmo, cada cá com seu ouvido. Estava vendo propagandas em um intervalo na TV, e então começa um teaser da Som Livre para o DVD do famosinho Luan Santana, e eu notei no show do cara algumas características muito familiares, como a chuva de papel picado que atravessava a frente do cantor (se a imagem se embaçasse e o Luan fosse loiro, confundiria ele com Chris Martin na hora), fogos de artifício, luzes neon, telões, efeitos filmográficos muito familiares. O outro caso foi outro teaser, só que esse da dupla Fernando e Sorocaba, um único detalhe, um palco bem comum e no centro no meio, um piano, um piano todo colorido, eles optaram por uma arte mais retilínea para cobrir toda a madeira do piano, pelo menos não picharam ele né! Agora por favor, se você é fã desses caras e está lendo isso, eu não estou criticando ninguém, por favor me entenda, nem criticando nem afirmando que eles plagiaram ou bla bla bla, é apenas uma observação, e se realmente tomaram Coldplay como exemplo para algumas coisas dos shows é sinal que acompanham a banda e por isso parabéns para eles, tem um ótimo gosto musical!
Então com uma nova era acontecendo, o que eu espero é que abanda carregue um pouco dessa essência dos Lives da era MX, não com tanta cor, o que eu acho que não acontecerá por o q já foi divulgado até agora, mas vai que a banda inova né, amam fazer isso, e fazem muito bem, vai que inovam e seja melhor, é a velha história, esperar... (gostaria das xylobands, mas essas estão correndo perigo, muitos dizem que a banda não vai continuar com elas pelo auto custo que tem, ou seja sem xylobands, isso é umas tristeza! Só um desabafo de quem não tem xyloband)

Conheça mais da arte para Mylo Xyloto, feito pelo artista Paris nesse post: "Paris X Coldplay"

E veja este Live de "God Put A Smile Upon Your Face", da era MX, que pra mim é o mais fodão da era!

             Coldplay - God Put A Smile Upon Your Face (UNSTAGED)

quarta-feira, 5 de março de 2014

Algumas palavras sobre o agora.

Daí os loucos do nada de madrugada lançam uma música, dessa vez um single realmente, e junto confirmam um álbum e ainda a capa e as músicas presentes nele! E os cardíacos como ficam? Em?
"Magic" é uma música que você gosta de cara, é uma música que qualquer um gosta de cara, até meu irmão que odeia Coldplay e ta ouvindo "Magic" desde ontem, e ainda mexe o ombro, pois bem, "Magic" está funcionado muito bem para o que serve, é um single e tem o papel de fazer o mundo ama-lo, pouco me admira se "Magic" virar hit feito "Paradise", a diferença é que "Magic" é boa (desculpem os fãs do elefantinho). A música tem se saído bem até agora, já está entre o top10 songs no iTunes em praticamente todos os países da lista, sendo primeiro em alguns países, e isso contando que foi lançado na madrugada de segunda (dia 03) ou seja, um baita single!



             Coldplay - Magic (Official audio)


O álbum, o LP6, que agora tem nome, "Ghost Stories" será lançando dia 19 de maio, e já tem prévenda no iTunes, e vai trazer nove faixas fresquinhas, saindo do forno para nós coldplayers, muito se especula a respeito do estilo desse novo álbum, se for levado em consideração os três últimos lançamentos após a era Mylo Xyloto, que são: "Atlas", "Midnight" e o single "Magic", não se tem nada, a diferença de estilo entre as três músicas é gritante, e nada dá para formular, portanto o que se deve é esperar, uma coisa pode se supor, o álbum inteiro não será nem tão pop quanto "Magic" nem tão exótico quanto "Midnight", portanto, que tal um equilíbrio bem bom entre as duas, será mais que satisfatório, seria incrível! Outro ponto ótimo, esse para os fãs brasileiros é o seguinte, quando a banda cancelou a vinda da turnê para a America Latina e consequentemente para o Brasil, (o maior troll que existiu) prometeu que da próxima vez seríamos lembrados primeiro, ou seja, havendo álbum novo, havendo turnê nova, haverá show no Brasil, haverá coldplayers felizes! Chorem! Agora esperemos, dia 19 ta bem aí!


Capa de "Ghost Stories"

Faixas divulgadas:
1. Always In My Head
2. Magic
3. Ink
4. True Love
5. Midnight
6. Another’s Arms
7. Oceans
8. A Sky Full of Stars
9. O

Hoje a banda postou uma foto onde se dizem ensaiando para o show do iTune Festival, na próxima semana, pois é, a banda voltou, nem demorou tanto e voltou! Voltou com tudo! 




sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Midnight (por Música Pavê)


O mundo todo parou nesta semana para ver a música que Coldplay lançou de surpresa. Todo mundo mesmo, tanto os que acompanham a carreira da banda, quanto os que ficaram curiosos depois dos comentários sobre o quanto o som do quarteto britânico estava diferente, o que poderia apontar para uma grande mudança em sua musicalidade daqui pra frente. Ao meu ver, a principal pista sobre o quanto ninguém precisa apostar as fichas em um “novo Coldplay” é justamente seu videoclipe.
Midnight é sim diferente de tudo o que a banda já apresentou, mas até aí tudo bem, já que quem conhece sua discografia sabe que o grupo gosta de inovar pelo menos um pouco a cada lançamento. Concordo que as mudanças para esta música foram bem mais drásticas do que nas anteriores, mas é aí que o videoclipe entra como argumento. Lembra quando saiu Every Teardrop Is a Waterfall? Uma novidade dessas merece/precisa de um alto investimento para mostrar a nova cara da banda.
Este clipe não tem isso. Pelo contrário, ele é até bem simples (para os parâmetros Coldplay, é claro), construído mais com efeitos da pós-produção do que com qualquer coisa. Ele chega até a ser cansativo de ver, porque nada demais acontece ao longo dos cinco minutos de duração. É bacana, mas só vale o replay para quem quer ouvir de novo a música.
Falando nela, Midnight tem cara de primeira faixa do álbum, uma bela introdução para algumas próximas faixas mais agitadas. Porém, ela não foi confirmada no sexto disco da banda e pode ter sido apenas um “brinde” para os fãs – e um grande termômetro para avaliar as opções para as novas músicas.
O vídeo tem direção de Mary Wigmore.


             Coldplay - Midnight


terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

#trechos de músicas



#Start

E então depois de alguns dias aflitos os coldplayers do mundo recebem um presente! Uma música nova, acompanhada de um vídeo novo, alguns receberam o presente de braços abertos, outros reclamaram, da voz principalmente.
E é sempre a mesma história primeiro apedrejam depois ovacionam, o MX é o exemplo mais recente de como a opinião dos fãs muda com o tempo (menos a respeito do clipe de Princess of China, aquele clipe sempre vai ser horrível). Hoje a banda lançou "Midnight" que provavelmente é o primeiro single de um álbum novo que muitos estipulam ser lançado em Maio, o LP6, que é chamado assim pois não tem nome divulgado ainda. A obscuridade do clipe é magnífica e muito diferente de tudo que a banda já fez, pode lembrar um pouco o clipe de "Violet Hill" mas isso só o clipe! Agora é esperar o novo e aceita-lo, independente da revolta dos fãs nada vai mudar, o importante é confiar na banda, no fim o trabalho deles com certeza será perfeito.



             Coldplay - Midnight


Letra: Vagalume

Midnight

In the darkness before the dawn
In the swelling of the storm
We've been rounding with apologies
A love that's gone
Leave a light, a light on

Near the untold, losing glow
Here the swelling's swapping on
We've been rounding with the thunder
Can't bleed from thrums
Leave a light, a light on
Leave a light, a light on

Leave a light, a light on
Leave a light, a light on

In the darkness before the dawn
In the darkness before the dawn
Leave a light, a light on
Leave a light, a light on

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Meia-Noite

Na escuridão, antes do amanhecer
Quando a tempestade aumenta
Nós estamos enrolando um ao outro com desculpas
Um amor que acabou
Deixe uma luz, uma luz acesa

Perto do que não foi dito, perdendo o brilho
E a expansão está se alternando
Nós estamos brincando com o trovão
Mas não se pode sangrar de arranhões
Deixe uma luz, uma luz acesa
Deixe uma luz, uma luz acesa

Deixe uma luz, uma luz acesa
Deixe uma luz, uma luz acesa

Na escuridão, antes do amanhecer
Na escuridão, antes do amanhecer
Deixe uma luz, uma luz acesa
Deixe uma luz, uma luz acesa

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

#trechos de músicas



The Bakery & The Beehive

A Padaria, "The Bakery" do Coldplay é na verdade um estúdio particular da banda que era realmente uma padaria, uma padaria que fabricava pães, e após a compra do local na época da criação de LP4, a padaria passou a produzir músicas!  E que músicas, pois bem o fato é que a padaria se tornou um ponto ótimo pra quem quer conhecer a banda, tanto é que não faltam fotos de coldplayers ao lado dos caras próximo a padaria. O estúdio fica ao norte de Londres e é lá também, bem próximo à padaria que fica "The Beehive", A Colmeia, que é o segundo estúdio particular da banda e foi muito usado durante a gravação de MX. É claro que a colmeia também se tornou um lugar cultuado pelos fãs, e as fotos também são muitas! Um entrevista já foi dada pela banda dentro da padaria, foi uma entrevista para a Q Magazine em fevereiro de 2008, e foi nessa entrevista que o nome "The Bakery" foi usado pela primeira vez.



Até um vídeo de Chris Martin já foi feito pelo fã Anthony Ajube (mitou!).



Fonte: WikiColdplay

sábado, 22 de fevereiro de 2014

A Jornada Imagética do Coldplay (por: Música Pavê)

O assunto é arte a arte das capas e encartes e claro toda aquela atmosfera que é criada em torno de cada álbum da banda, atmosferas que nos fazem chamar esses períodos de "ERAS", um estudo sobre a arte estando envolvida com a musicalidade de cada era.
Segue um artigo do site Música Pavê de 25 do Outubro de 2011 por:

André Felipe de Medeiros

Independente dos adjetivos usados, se você acompanha a carreira do Coldplay há um tempo, provavelmente sabe apontar características distintas no som de cada um de seus álbuns. Acompanhando essas mudanças estão os trabalhos visuais que ilustram os cinco discos lançados entre julho de 2000 e essa semana, com a chegada de Mylo Xyloto às lojas. Juntando isso aos rumores de que esse seria o último trabalho da banda, vamos dar uma olhada na jornada imagética realizada ao longo de seus lançamentos. Vale ressaltar nem todos os grandes nomes do mercado pop se preocupam com a coesão de seus álbuns quanto o Coldplay, que sempre entrega ao público uma experiência única com começo, meio e fim dentro de cada disco. E se você não estava em nosso planeta nos últimos dez anos e não conhece muito do som deles, aproveite nossa coletânea de clipes para ficar por dentro de suas músicas mais conhecidas.




Parachutes (2000) – Com uma simples fotografia de um globo iluminado, o mundo teve seu primeiro contato com a banda. A simplicidade da capa revela não apenas uma época em que a verba disponível para a banda investir na arte era muito limitada, mas também um tempo em que o rock de levadas indie e pop que o Coldplay fazia soava tão sincero, com os hits Shiver, Trouble e Yellow – ainda hoje preferidas de muitos fãs. O piano de Chris Martin já se mostrava presente, mas quando a gente ouve Parachutes do início ao fim de uma vez só, o que fica na memória é o bom, velho e simples violão marcando as baladas da segunda metade do disco.




A Rush of Blood to the Head (2002) – Feita pelo fotógrafo Sølve Sundsbø para a revista Dazed & Confused no fim dos anos 90, a imagem que estampa o álbum tornou-se uma das mais icônicas não só da discografia da banda, mas entrou para o hall das capas já “clássicas” do rock britânico. Mais do que isso, ela revela a complexidade encontrada nas composições muito mais densas do que em Parachutes, em estrutura, instrumental e temática. O disco foi gravado na mesma época em que o mundo lamentava os atentados terroristas de 11 de setembro, carregando em si a tensão e as incertezas do período, trabalhadas tanto no panorama social (como em Politik e na faixa-título) e na intimidade emocional (The Scientist, A Whisper e Amsterdam). As primeiras apostas da gravadora para serem hits seguiam um pouco o clima do trabalho anterior (In My Place e God Put a Smile Upon My Face), mas foi Clocks que mais trabalhou no público a dimensão da obra. A ausência de cor na capa, com a imagem na tensão entre o movimento e a estática, permite uma interpretação pessoal para cada ouvinte, embora as sensações (e também o favoritismo dessa obra) sejam semelhantes na maioria.




X & Y (2005) – Desenhada pela dupla Tappin Gofton, essa capa se inspira no Código Baudot, uma forma de telegrafia, para ilustrar o disco que já nascia cheio das expectativas do mercado de superar seu antecessor. Com suas composições construídas quase matematicamente (daí um dos motivos de ser batizado com as duas letras mais usadas para incógnitas), as canções se inspiram nos trabalhos de nomes como David Bowie e Kraftwerk, daí o ar retrô na arte. O disco foi também dividido em duas partes, como os lados A e B de um vinil, só que aqui chamados de X e Y. Tudo remete a ideia de duplas, para também denotar um casal (X e Y são também os cromossomos para cada sexo), daí a inspiração em códigos binários para sua arte, em uma pegada oitentista que era tendência na metade daquela década, quando o álbum foi lançado.  As canções Talk, Fix You e A Message reforçam a ideia de comunicação presente em toda a obra.




Viva la Vida or Death and All His Friends (2008) – Mais um trabalho da dupla Tappin Gofton, dessa vez pegando emprestado o clássico A Liberdade Guiando o Povo do francês Delacroix (1830) para dar a grandiosidade almejada (e atingida) pela banda nesse trabalho, que pega seu nome emprestado de um quadro de Frida Kahlo. O Romantismo francês ilustra não só a capa, mas empresta sua força e expansão para as composições de características tão múltiplas. É o álbum que passeia por canções mais dark como Violet Hill e Yes, doces como Strawberry Swing e Lovers in Japan, e ainda 42 e as duas faixas que batizam o álbum, as três muito grandiosas – característica que prevalece na percepção da obra completa. Os pormenores nas canções e em seus interlúdios também tem tudo a ver com o quadro cheio de detalhes e interpretações.




Mylo Xyloto (2011) – E após tanta grandiosidade, para onde ir? A resposta da banda parece ter sido a escolha de ir ainda mais longe, em uma obra ainda maior. Para isso, o Coldplay arquitetou o maior de seus exageros, criando um disco cheio de hipérboles – ainda que anunciado como uma obra mais intimista – com as demasiadas cores de sua capa presentes também nos tantos sons alegres e expansivos ao longo das 14 faixas (onze canções e três interlúdios). O single que anunciou o álbum, Every Teardrop is a Waterfall ilustra bem esse exagero não só em seu (lindo) videoclipe, mas também em versos como “Enquanto voamos, cada sirene é uma sinfonia e cada lágrima é uma cachoeira”. Mesmo com a balada Us Against the World, as canções de Mylo Xyloto conseguem soar ainda maiores que as de Viva la Vida, como Paradise, Charlie Brown e Don’t Let it Break Your Heart. A quantidade de informação visual presente em sua capa traduz perfeitamente a sensação feliz e densa de se ouvir o disco.




O próprio Chris Martin afirmou que a cada lançamento, a banda sente como se não conseguisse mais se superar no futuro, o que ajudou a reforçar os rumores que dizem que esse será o último trabalho deles juntos. Se esse for o caso, pelo menos podemos ter a certeza que o Coldplay trabalhou em uma discografia consistente dentro de uma jornada imagética que não apenas apóia seu som, mas nos ajuda a percebê-lo ainda melhor.

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Deve ser levado em consideração o fato de que a data do artigo é 25 do Outubro de 2011, portanto os relatos de fim de carreira para a banda, nele exposto não é mais válida.




Um pouco de história. A arte de Safety e mais.

Em 10 de junho de 2010, o site oficial do Coldplay iniciou uma nova série de reportagens que se concentram em entrevistar os designers de algumas das obras de seus lançamentos anteriores. Eles começaram com primeiro lançamento do Coldplay, a auto-financiado Safety EP, dos quais apenas 500 cópias foram lançados em maio de 1998. Sua capa foi feita por um amigo da banda, John Hilton.

Oi John. Então você projetou dois primeiros covers de Coldplay?
Eu fiz, sim. A única segurança e Brothers & Sisters um.

Como você encontrou eles?
Eu era amigo de Jonny da escola. Na verdade, eu estava em uma banda com ele. Quando se mudou para Londres para a universidade, me mudei para Birmingham para fazer um curso de arte. Eles começaram a fazer o seu material da banda e eu fui visitá-los nas salas de residência. Eu estava fazendo a fotografia no momento, então eu estava tendo muitas fotografias deles quando eles começaram.

E como você chegou a projetar a capa de Safety ep.?
Meu curso foi um curso de arte comercial, então eu perguntei se eu poderia fazer uma capa para um dos meus projetos. E eles foram felizes em aceitar. Na época, ninguém realmente pensava que eles estavam indo a lugar algum, por isso ninguém se incomodou!

Como foi feita a fotografia?
É apenas uma fotografia que eu tomei de Chris. Apenas uma imagem muito borrada. E o "segurança", na verdade, veio do pouco de escrita na parte superior do filme da câmera. Acabei de deixar o negativo para baixo e ele saiu na impressão.

É de lá que vem o título?
Eu acho que sim. Eles ficaram felizes apenas para deixá-lo lá. Assim, o nome veio a partir da imagem.

Onde foi tirada a foto de Chris?
Provavelmente de um show no loureiro, em Londres.

É deliberadamente borrada?
Bem, havia apenas um monte de fotos, todas em preto e branco. Havia aqueles borrados e as nítidas, mas uma apenas parecia bem estranha. Acho que, no momento, eu estava tentando capturá-lo se movendo ao redor do palco e por estarem todos loucos e também por ele estar equipado com aquele escuro, Radiohead-y coisa da época.

Você criou o nome Coldplay também?
Eu não posso realmente lembrar de quem fez isso. Mas eu poderia ter feito.

Será que você tem outras idéias para os próximos covers?
Eu acho que há um caderno de desenho em algum lugar cheio de outras idéias. Havia ainda mais Brothers & Sisters. Eu tenho um caderno inteiro em algum lugar onde Chris e os meninos escreveram comentários em cada imagem, dizendo coisas "Não, eu não gosto de um presente, é muito assustador", ou o que seja. E então finalmente nós reduzimos ao que eles gostaram. 

Eles estavam levando a banda muito a sério por este ponto?
Oh, definitivamente. Na época, eu achava que eles iam ficar grandes, e eu estava dizendo a todos os meus companheiros na faculdade sobre eles. Eles sempre me pareceram que iam chegar em algum lugar. Eu iria com eles para In The City ou o que seja para ajudar a colocar cartazes e esse tipo de coisa. Era óbvio que eles eram realmente bons, mas se você tem aquele golpe de sorte ou não era outra coisa. Felizmente, eles tiveram.

Eles estavam exigindo sobre a capa de Safety ep.?
Não, eles foram bastante flexíveis com essa. O segundo foi um pouco mais difícil.
O próprio Safety ep vale um monte de dinheiro agora.
É. E adivinhem, eu não tenho nenhum! Na época meu pai estava me dizendo para pedir dinheiro deles, mas eu pensei que ia ser um pouco grosseiro! Quando eu estava tentando conseguir trabalho como designer gráfico, eles haviam começado a ficar grandes, em seguida, e foi uma boa maneira de conseguir emprego em lugares de design. Minhas duas não são as capas mais incríveis, obviamente,elas não me ajudaram a conseguir alguns trabalhos! Mas, como consequência, eu quebrei todas as caixas de CD que eu tinha, então eu acabei com todos.
_Vai custar-lhe um pouco para comprar outro.
Aparentemente sim. Ouvi dizer que eles vão para £ 800 no eBay.

Mas você não está muito orgulhoso da capa?
Na verdade, eu gosto do Safety ep. Não é uma fotografia brilhante, por qualquer meio, mas a razão pela qual eu gosto é que é uma fotografia por um garoto na faculdade de algumas crianças na faculdade e que passou a ser realmente uma grande banda. Então, dessa forma, eu estou realmente encantado com isso.

As capas de Safety ep. e Brothers & Sisters ep.
Ambas feitas por John Hilton.

Fonte: WikiColdplay

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