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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Midnight (por Música Pavê)


O mundo todo parou nesta semana para ver a música que Coldplay lançou de surpresa. Todo mundo mesmo, tanto os que acompanham a carreira da banda, quanto os que ficaram curiosos depois dos comentários sobre o quanto o som do quarteto britânico estava diferente, o que poderia apontar para uma grande mudança em sua musicalidade daqui pra frente. Ao meu ver, a principal pista sobre o quanto ninguém precisa apostar as fichas em um “novo Coldplay” é justamente seu videoclipe.
Midnight é sim diferente de tudo o que a banda já apresentou, mas até aí tudo bem, já que quem conhece sua discografia sabe que o grupo gosta de inovar pelo menos um pouco a cada lançamento. Concordo que as mudanças para esta música foram bem mais drásticas do que nas anteriores, mas é aí que o videoclipe entra como argumento. Lembra quando saiu Every Teardrop Is a Waterfall? Uma novidade dessas merece/precisa de um alto investimento para mostrar a nova cara da banda.
Este clipe não tem isso. Pelo contrário, ele é até bem simples (para os parâmetros Coldplay, é claro), construído mais com efeitos da pós-produção do que com qualquer coisa. Ele chega até a ser cansativo de ver, porque nada demais acontece ao longo dos cinco minutos de duração. É bacana, mas só vale o replay para quem quer ouvir de novo a música.
Falando nela, Midnight tem cara de primeira faixa do álbum, uma bela introdução para algumas próximas faixas mais agitadas. Porém, ela não foi confirmada no sexto disco da banda e pode ter sido apenas um “brinde” para os fãs – e um grande termômetro para avaliar as opções para as novas músicas.
O vídeo tem direção de Mary Wigmore.


             Coldplay - Midnight


terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

#trechos de músicas



#Start

E então depois de alguns dias aflitos os coldplayers do mundo recebem um presente! Uma música nova, acompanhada de um vídeo novo, alguns receberam o presente de braços abertos, outros reclamaram, da voz principalmente.
E é sempre a mesma história primeiro apedrejam depois ovacionam, o MX é o exemplo mais recente de como a opinião dos fãs muda com o tempo (menos a respeito do clipe de Princess of China, aquele clipe sempre vai ser horrível). Hoje a banda lançou "Midnight" que provavelmente é o primeiro single de um álbum novo que muitos estipulam ser lançado em Maio, o LP6, que é chamado assim pois não tem nome divulgado ainda. A obscuridade do clipe é magnífica e muito diferente de tudo que a banda já fez, pode lembrar um pouco o clipe de "Violet Hill" mas isso só o clipe! Agora é esperar o novo e aceita-lo, independente da revolta dos fãs nada vai mudar, o importante é confiar na banda, no fim o trabalho deles com certeza será perfeito.



             Coldplay - Midnight


Letra: Vagalume

Midnight

In the darkness before the dawn
In the swelling of the storm
We've been rounding with apologies
A love that's gone
Leave a light, a light on

Near the untold, losing glow
Here the swelling's swapping on
We've been rounding with the thunder
Can't bleed from thrums
Leave a light, a light on
Leave a light, a light on

Leave a light, a light on
Leave a light, a light on

In the darkness before the dawn
In the darkness before the dawn
Leave a light, a light on
Leave a light, a light on

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Meia-Noite

Na escuridão, antes do amanhecer
Quando a tempestade aumenta
Nós estamos enrolando um ao outro com desculpas
Um amor que acabou
Deixe uma luz, uma luz acesa

Perto do que não foi dito, perdendo o brilho
E a expansão está se alternando
Nós estamos brincando com o trovão
Mas não se pode sangrar de arranhões
Deixe uma luz, uma luz acesa
Deixe uma luz, uma luz acesa

Deixe uma luz, uma luz acesa
Deixe uma luz, uma luz acesa

Na escuridão, antes do amanhecer
Na escuridão, antes do amanhecer
Deixe uma luz, uma luz acesa
Deixe uma luz, uma luz acesa

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

#trechos de músicas



The Bakery & The Beehive

A Padaria, "The Bakery" do Coldplay é na verdade um estúdio particular da banda que era realmente uma padaria, uma padaria que fabricava pães, e após a compra do local na época da criação de LP4, a padaria passou a produzir músicas!  E que músicas, pois bem o fato é que a padaria se tornou um ponto ótimo pra quem quer conhecer a banda, tanto é que não faltam fotos de coldplayers ao lado dos caras próximo a padaria. O estúdio fica ao norte de Londres e é lá também, bem próximo à padaria que fica "The Beehive", A Colmeia, que é o segundo estúdio particular da banda e foi muito usado durante a gravação de MX. É claro que a colmeia também se tornou um lugar cultuado pelos fãs, e as fotos também são muitas! Um entrevista já foi dada pela banda dentro da padaria, foi uma entrevista para a Q Magazine em fevereiro de 2008, e foi nessa entrevista que o nome "The Bakery" foi usado pela primeira vez.



Até um vídeo de Chris Martin já foi feito pelo fã Anthony Ajube (mitou!).



Fonte: WikiColdplay

sábado, 22 de fevereiro de 2014

A Jornada Imagética do Coldplay (por: Música Pavê)

O assunto é arte a arte das capas e encartes e claro toda aquela atmosfera que é criada em torno de cada álbum da banda, atmosferas que nos fazem chamar esses períodos de "ERAS", um estudo sobre a arte estando envolvida com a musicalidade de cada era.
Segue um artigo do site Música Pavê de 25 do Outubro de 2011 por:

André Felipe de Medeiros

Independente dos adjetivos usados, se você acompanha a carreira do Coldplay há um tempo, provavelmente sabe apontar características distintas no som de cada um de seus álbuns. Acompanhando essas mudanças estão os trabalhos visuais que ilustram os cinco discos lançados entre julho de 2000 e essa semana, com a chegada de Mylo Xyloto às lojas. Juntando isso aos rumores de que esse seria o último trabalho da banda, vamos dar uma olhada na jornada imagética realizada ao longo de seus lançamentos. Vale ressaltar nem todos os grandes nomes do mercado pop se preocupam com a coesão de seus álbuns quanto o Coldplay, que sempre entrega ao público uma experiência única com começo, meio e fim dentro de cada disco. E se você não estava em nosso planeta nos últimos dez anos e não conhece muito do som deles, aproveite nossa coletânea de clipes para ficar por dentro de suas músicas mais conhecidas.




Parachutes (2000) – Com uma simples fotografia de um globo iluminado, o mundo teve seu primeiro contato com a banda. A simplicidade da capa revela não apenas uma época em que a verba disponível para a banda investir na arte era muito limitada, mas também um tempo em que o rock de levadas indie e pop que o Coldplay fazia soava tão sincero, com os hits Shiver, Trouble e Yellow – ainda hoje preferidas de muitos fãs. O piano de Chris Martin já se mostrava presente, mas quando a gente ouve Parachutes do início ao fim de uma vez só, o que fica na memória é o bom, velho e simples violão marcando as baladas da segunda metade do disco.




A Rush of Blood to the Head (2002) – Feita pelo fotógrafo Sølve Sundsbø para a revista Dazed & Confused no fim dos anos 90, a imagem que estampa o álbum tornou-se uma das mais icônicas não só da discografia da banda, mas entrou para o hall das capas já “clássicas” do rock britânico. Mais do que isso, ela revela a complexidade encontrada nas composições muito mais densas do que em Parachutes, em estrutura, instrumental e temática. O disco foi gravado na mesma época em que o mundo lamentava os atentados terroristas de 11 de setembro, carregando em si a tensão e as incertezas do período, trabalhadas tanto no panorama social (como em Politik e na faixa-título) e na intimidade emocional (The Scientist, A Whisper e Amsterdam). As primeiras apostas da gravadora para serem hits seguiam um pouco o clima do trabalho anterior (In My Place e God Put a Smile Upon My Face), mas foi Clocks que mais trabalhou no público a dimensão da obra. A ausência de cor na capa, com a imagem na tensão entre o movimento e a estática, permite uma interpretação pessoal para cada ouvinte, embora as sensações (e também o favoritismo dessa obra) sejam semelhantes na maioria.




X & Y (2005) – Desenhada pela dupla Tappin Gofton, essa capa se inspira no Código Baudot, uma forma de telegrafia, para ilustrar o disco que já nascia cheio das expectativas do mercado de superar seu antecessor. Com suas composições construídas quase matematicamente (daí um dos motivos de ser batizado com as duas letras mais usadas para incógnitas), as canções se inspiram nos trabalhos de nomes como David Bowie e Kraftwerk, daí o ar retrô na arte. O disco foi também dividido em duas partes, como os lados A e B de um vinil, só que aqui chamados de X e Y. Tudo remete a ideia de duplas, para também denotar um casal (X e Y são também os cromossomos para cada sexo), daí a inspiração em códigos binários para sua arte, em uma pegada oitentista que era tendência na metade daquela década, quando o álbum foi lançado.  As canções Talk, Fix You e A Message reforçam a ideia de comunicação presente em toda a obra.




Viva la Vida or Death and All His Friends (2008) – Mais um trabalho da dupla Tappin Gofton, dessa vez pegando emprestado o clássico A Liberdade Guiando o Povo do francês Delacroix (1830) para dar a grandiosidade almejada (e atingida) pela banda nesse trabalho, que pega seu nome emprestado de um quadro de Frida Kahlo. O Romantismo francês ilustra não só a capa, mas empresta sua força e expansão para as composições de características tão múltiplas. É o álbum que passeia por canções mais dark como Violet Hill e Yes, doces como Strawberry Swing e Lovers in Japan, e ainda 42 e as duas faixas que batizam o álbum, as três muito grandiosas – característica que prevalece na percepção da obra completa. Os pormenores nas canções e em seus interlúdios também tem tudo a ver com o quadro cheio de detalhes e interpretações.




Mylo Xyloto (2011) – E após tanta grandiosidade, para onde ir? A resposta da banda parece ter sido a escolha de ir ainda mais longe, em uma obra ainda maior. Para isso, o Coldplay arquitetou o maior de seus exageros, criando um disco cheio de hipérboles – ainda que anunciado como uma obra mais intimista – com as demasiadas cores de sua capa presentes também nos tantos sons alegres e expansivos ao longo das 14 faixas (onze canções e três interlúdios). O single que anunciou o álbum, Every Teardrop is a Waterfall ilustra bem esse exagero não só em seu (lindo) videoclipe, mas também em versos como “Enquanto voamos, cada sirene é uma sinfonia e cada lágrima é uma cachoeira”. Mesmo com a balada Us Against the World, as canções de Mylo Xyloto conseguem soar ainda maiores que as de Viva la Vida, como Paradise, Charlie Brown e Don’t Let it Break Your Heart. A quantidade de informação visual presente em sua capa traduz perfeitamente a sensação feliz e densa de se ouvir o disco.




O próprio Chris Martin afirmou que a cada lançamento, a banda sente como se não conseguisse mais se superar no futuro, o que ajudou a reforçar os rumores que dizem que esse será o último trabalho deles juntos. Se esse for o caso, pelo menos podemos ter a certeza que o Coldplay trabalhou em uma discografia consistente dentro de uma jornada imagética que não apenas apóia seu som, mas nos ajuda a percebê-lo ainda melhor.

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Deve ser levado em consideração o fato de que a data do artigo é 25 do Outubro de 2011, portanto os relatos de fim de carreira para a banda, nele exposto não é mais válida.




Um pouco de história. A arte de Safety e mais.

Em 10 de junho de 2010, o site oficial do Coldplay iniciou uma nova série de reportagens que se concentram em entrevistar os designers de algumas das obras de seus lançamentos anteriores. Eles começaram com primeiro lançamento do Coldplay, a auto-financiado Safety EP, dos quais apenas 500 cópias foram lançados em maio de 1998. Sua capa foi feita por um amigo da banda, John Hilton.

Oi John. Então você projetou dois primeiros covers de Coldplay?
Eu fiz, sim. A única segurança e Brothers & Sisters um.

Como você encontrou eles?
Eu era amigo de Jonny da escola. Na verdade, eu estava em uma banda com ele. Quando se mudou para Londres para a universidade, me mudei para Birmingham para fazer um curso de arte. Eles começaram a fazer o seu material da banda e eu fui visitá-los nas salas de residência. Eu estava fazendo a fotografia no momento, então eu estava tendo muitas fotografias deles quando eles começaram.

E como você chegou a projetar a capa de Safety ep.?
Meu curso foi um curso de arte comercial, então eu perguntei se eu poderia fazer uma capa para um dos meus projetos. E eles foram felizes em aceitar. Na época, ninguém realmente pensava que eles estavam indo a lugar algum, por isso ninguém se incomodou!

Como foi feita a fotografia?
É apenas uma fotografia que eu tomei de Chris. Apenas uma imagem muito borrada. E o "segurança", na verdade, veio do pouco de escrita na parte superior do filme da câmera. Acabei de deixar o negativo para baixo e ele saiu na impressão.

É de lá que vem o título?
Eu acho que sim. Eles ficaram felizes apenas para deixá-lo lá. Assim, o nome veio a partir da imagem.

Onde foi tirada a foto de Chris?
Provavelmente de um show no loureiro, em Londres.

É deliberadamente borrada?
Bem, havia apenas um monte de fotos, todas em preto e branco. Havia aqueles borrados e as nítidas, mas uma apenas parecia bem estranha. Acho que, no momento, eu estava tentando capturá-lo se movendo ao redor do palco e por estarem todos loucos e também por ele estar equipado com aquele escuro, Radiohead-y coisa da época.

Você criou o nome Coldplay também?
Eu não posso realmente lembrar de quem fez isso. Mas eu poderia ter feito.

Será que você tem outras idéias para os próximos covers?
Eu acho que há um caderno de desenho em algum lugar cheio de outras idéias. Havia ainda mais Brothers & Sisters. Eu tenho um caderno inteiro em algum lugar onde Chris e os meninos escreveram comentários em cada imagem, dizendo coisas "Não, eu não gosto de um presente, é muito assustador", ou o que seja. E então finalmente nós reduzimos ao que eles gostaram. 

Eles estavam levando a banda muito a sério por este ponto?
Oh, definitivamente. Na época, eu achava que eles iam ficar grandes, e eu estava dizendo a todos os meus companheiros na faculdade sobre eles. Eles sempre me pareceram que iam chegar em algum lugar. Eu iria com eles para In The City ou o que seja para ajudar a colocar cartazes e esse tipo de coisa. Era óbvio que eles eram realmente bons, mas se você tem aquele golpe de sorte ou não era outra coisa. Felizmente, eles tiveram.

Eles estavam exigindo sobre a capa de Safety ep.?
Não, eles foram bastante flexíveis com essa. O segundo foi um pouco mais difícil.
O próprio Safety ep vale um monte de dinheiro agora.
É. E adivinhem, eu não tenho nenhum! Na época meu pai estava me dizendo para pedir dinheiro deles, mas eu pensei que ia ser um pouco grosseiro! Quando eu estava tentando conseguir trabalho como designer gráfico, eles haviam começado a ficar grandes, em seguida, e foi uma boa maneira de conseguir emprego em lugares de design. Minhas duas não são as capas mais incríveis, obviamente,elas não me ajudaram a conseguir alguns trabalhos! Mas, como consequência, eu quebrei todas as caixas de CD que eu tinha, então eu acabei com todos.
_Vai custar-lhe um pouco para comprar outro.
Aparentemente sim. Ouvi dizer que eles vão para £ 800 no eBay.

Mas você não está muito orgulhoso da capa?
Na verdade, eu gosto do Safety ep. Não é uma fotografia brilhante, por qualquer meio, mas a razão pela qual eu gosto é que é uma fotografia por um garoto na faculdade de algumas crianças na faculdade e que passou a ser realmente uma grande banda. Então, dessa forma, eu estou realmente encantado com isso.

As capas de Safety ep. e Brothers & Sisters ep.
Ambas feitas por John Hilton.

Fonte: WikiColdplay

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